segunda-feira, 27 de abril de 2015

O ESQUECIMENTO - 4

Consciência Livre
O Psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica Carl Gustav Jung defende que o ato de esquecer seria um processo normal em que certos pensamentos conscientes perdem a sua energia específica – energia emocional - devido a um desvio de nossa atenção. Não há mais ligações, ou queremos esquecer. Logo, o “esquecimento” de coisas desagradáveis é chamado por ele de conteúdos recalcados, ou seja, quando o ORGULHO está em jogo a memória “prefere” ceder.
Consciência Livre
Uma lembrança agradável ou não pode surgir com o contato inconsciente de algum tipo de símbolo ou arquétipo (cores, odores, sons) que eventualmente desencadeiam, ainda que inconscientemente, certos tipos de sintomas, tal como uma dor de cabeça ou náuseas ao se ouvir um apito de trem ou navio, recuperando uma memória de algum drama já vivido.
Consciência Livre
Por se considerar a maioria das memórias ou lembranças como algo desagradável ou que não mais se pode viver, de uma forma ou de outra, causaria algum tipo de desconforto, ou sofrimento (saudade) evita-se remexer nesse baú; o esquecimento surge como uma espécie de botão “delete” que se usa como defesa.
Consciência Livre

domingo, 19 de abril de 2015

O ESQUECIMENTO - 3

Consciência Livre

Outra corrente, esta alienígena, por sua feita, defende que seres espaciais de diversas regiões cósmicas estariam envolvidos em um grandioso projeto genético e de clonagens eônicas.
Consciência Livre
Nós seríamos fruto de uma amálgama de raças variadas, as quais, agora instaladas ou ligadas autoctonamente à Terra, teríamos em função da grande densidade planetária (geológica e energeticamente falando) obliterado grande parte de nosso saber consciencial por força da pressão atmosférica que exigiu corpos mais densos, grossos, resistentes, capazes de sobreviverem ao projeto racial evolutivo.
Consciência Livre
Por isso de o Ser falar conosco em grande leque de informação e a mesma se perder no filtro dos conceitos terrenos adquiridos no longo curso da jornada humana e ainda pelo fato de ostentarmos uma caixa craniana espessa que coíbe a captação precisa, ou quando muito, “compactada” de dados, restando muito pouco da informação imanente que possamos usar/recordar/descobrir.
Consciência Livre

domingo, 12 de abril de 2015

O ESQUECIMENTO - 2

Consciência Livre
O influente educador, autor e tradutor francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, notoriamente conhecido como o codificador do espiritismo sob o pseudônimo de Allan Kardec ainda tece um comentário buscando justificar esse esquecimento: Se não temos, durante a vida corpórea, uma lembrança precisa daquilo que fomos, e do que fizemos de bem ou de mal em nossas existências anteriores, temos, entretanto, a sua intuição. E as nossas tendências instintivas são uma reminiscência do nosso passado, as quais a nossa consciência, — que representa o desejo por nós concebido de não mais cometer as mesmas faltas — adverte que devemos resistir.
Consciência Livre
Por outro lado, temos outra explicação através do Mito do Soldado Er elaborado por Platão. O mito de Er é uma história que Platão conta no livro A República. Trata-se de um relato, de alguém que retornou do Hades. Nesse mito, o essencial é que fossem quais fossem as injustiças cometidas e as pessoas prejudicadas, as almas injustas pagavam a pena de quanto houvessem feito em vida, a fim de purificarem a alma. Depois de cumprida essa etapa de pagamento, o soldado Er observou então que os que já tinham pago os seus pecados regressavam à vida, passando por um lugar onde um mensageiro dos deuses pega em lotes modelos de vida e os dispõem para as almas escolherem, pois iria começar outro período de tempo de vida humana. Havia destinos para todas as espécies, mas destas escolhas resultavam imensas armadilhas. O essencial era escolher a fim de não cair na ganância da tirania e da riqueza, evitar os excessos na vida mundana e optar sempre com muita prudência. Só assim um humano alcançaria a felicidade suprema, não esquecendo que a escolha deveria ser dirigida pela procura da virtude, pois a responsabilidade pesaria apenas sobre quem escolhe. Depois as almas foram conduzidas para a planura do rio Lete e todas foram forçadas a beber certa quantidade de água, esquecendo tudo, umas mais que as outras, conforme bebiam mais ou menos. As que irrefletidamente bebiam mais, esqueciam demais, eram os tolos e as que bebiam menos eram os sábios.
Consciência Livre

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O ESQUECIMENTO

A grande pergunta que circula nos meios filosóficos e espiritualistas já foi feita inclusive pelo decodificador do espiritismo: Por que o Espírito encarnado perde a lembrança do seu passado?
Consciência Livre
A resposta que as manifestações espirituais apresentaram é a de que: “O homem nem pode nem deve saber tudo; Deus assim o quer na sua sabedoria. Sem o véu que lhe encobre certas coisas, o homem ficaria ofuscado como aquele que passa sem transição da obscuridade para a luz. Pelo esquecimento do passado, ele é mais ele mesmo”.
Consciência Livre
Não contente com esse tipo de resposta, indagou-se ainda mais contundentemente: Como pode o homem ser responsável por atos e resgatar faltas dos quais não se recorda? Como pode aproveitar-se da experiência adquirida em existências que caíram no esquecimento? Seria concebível que as tribulações da vida fossem para ele uma lição, se pudesse lembrar-se daquilo que as atraiu, mas desde que não se recorda, cada existência é para ele como se fosse a primeira, e é assim que ele está sempre a recomeçar. Como conciliar isto com a justiça de Deus?
Consciência Livre
A resposta que se segue é longa também, e busca explicar que a cada nova existência o homem tem mais inteligência e pode melhor distinguir o bem e o mal. Que sua lembrança gradativa é por força de mérito e suas faltas serão percebidas por uma espécie de intuição. Essa mesma intuição é o pensamento, a voz da consciência que fala e essa voz é a recordação do passado, voz que nos adverte para não cair nas faltas anteriormente cometidas.
Consciência Livre

Um Toque de Sabedoria

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