Muitas vezes nos pegamos hoje em dia navegando por sites
transcendentais que mostram argumentos firmes e contundentes de que estamos
vivendo um cenário importante para o nosso despertar consciencial.
Se pusermos um pouco de atenção, um mínimo, veremos que muitos
e muitos desses ambientes informativos, copiam uma informação original e a
reproduzem velozmente, eis que vivemos em tempos de consumo rápido.
Existe algum problema nisso? Claro que não, eis que se temos
mais divulgadores da informação primordial, melhor... Ocorre que as informações
continuam indo e vindo sem que se dediquem o valor necessário ao peso que ela
informa.
Se fossem apenas e tão somente gerações novas de navegantes,
diríamos, "ora, pois, a informação é antiga, todavia válida para aqueles novos
desbravadores do incógnito". Mas observamos que as mesmas pessoas continuam a
indagar sobre cenários constantemente já vistos e revistos...
Essa conduta dita “investigativa” à exaustão, pode ser
considerada como uma hiper-crítica, ou seja, uma necessidade estonteante de
esgotar a cada nova informação similar, a verdade por de trás dela. Viciosamente.
Um autor desconhecido defendeu que um único livro deve ser
lido diversas vezes para que se possa apreender seu conteúdo plenamente.
Outro, também desconhecido, defende que não se deve mais
perder tempo com livros lidos, eis que o subconsciente já guardou a informação
necessária, por isso, melhor lermos livros inéditos... Mas, a questão é: Será
que existem de fato obras inéditas sob o céu da Terra?
Se tivermos um bom-senso, mesmo que superficial, e olharmos
para as obras que já passaram por nossas mãos e para todos os sites virtuais
que visitamos cotidianamente, perceberemos então uma espécie de “coleção
alucinada” de saberes estagnados, os quais, por si só, já seriam suficientes
para libertarem das grades invisíveis da prisão que nos “assolam”...
Que prisões seriam essas? Nossas “crenças limitantes”, e
aqui não nos referimos única e somente à crenças tidas como religiosas... Um
simples e inocente, "não posso", "não dá", "é impossível", "a realidade é diferente",
poda-nos, cerceia nosso direito natural de ir e vir, de Ser!
O que realmente importa é que nem todos se importam; preferível
manter-se na famosa zona de conforto, afinal, é confortável.
Mas a grande percepção disso tudo é que, sim!, somos LIVRES também para ficarmos em nossa quentinha zona de conforto, cercada de almofadas,
sombra e água fresca, desde que saibamos que a dita zona não é uma cadeia, mas
um espaço ao qual eu ESCOLHI ficar, voluntariamente...
Bem-vindo à Matrix!
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