Filosofando...
Salve, gente bacana...
Sempre que podemos estamos
abertos a conversas que nos instigam a pensar e a remexer dentro de nossos mais
profundos rincões internos que nos conduzem a perceber situações e condições
que transcendem a simples imagem que por si só já diz muito.
Nesse sentido, trocando ideias
sobre a seguinte frase:
"Aquilo em que você
acredita, você pode perceber. E aquilo que você pode perceber, você pode
acreditar..." (Autor não identificado).
Voltamos nossa atenção para a
imagem abaixo:
A proposta de diálogo era
interpretar a mesma frase somando-a à imagem acima que apresenta uma espécie de
truque ótico ou ainda uma mensagem subliminar.
E é nesse âmbito que nossas percepções
se expandem e nossa assinante do Blog interage apresentando a seguinte
interpretação:
“As crianças, de fato, estão
inseridas em um mundo inocente, puro e livre para criarem o que quiserem. A
menina, está totalmente imersa no mundo da criação e, apesar de ser uma
criança, seu semblante é sério e focado. Já o menino apresenta-se em um nível
acima nesse processo criativo. Observa-se que é ele quem acaba ajudando a
menina a fazer a transição do mundo da criação para o mundo real. Ela
empilha os bloquinhos no mundo mental criando seus prédios e ao mesmo tempo
fornece os bloquinhos para que o menino crie estes mesmos prédios no mundo
real, porém adulto...”.
A interpretação psicológica e a
leitura vai mais além, ao considerarmos que essa espécie de transição do mundo
das ideias para a phisys se dá pela força Yang, e não pela manifestação Yin, ou
seja, o masculino é quem leva do imaterial (ou outro plano, ou dimensão) para o
material . Não se pode vislumbrar o rosto do jovem, como ocorre com a seriedade
da menina, mas o fato dele se valer de uma árvore e se arriscar em um
equilíbrio aéreo nos oferece quase que ludicamente a transição da Era de Peixes
para a Era de Aquário, onde o Homem começa a receber as influências de seu
feminino interno – ou retomar seu lado criança, puro, natural. E a menina,
apresentando uma tenacidade focada na seriedade de, nada mais, nada menos, que
um jogo, um brinquedo nos mostra que o feminino é forte e não simplesmente uma manifestação - o que em hipótese alguma faz com que ela perca sua presença e identidade mulher.
Brinda-nos a conclusão – sempre aberta
a novas interpretações – que o mundo adulto está sempre aberto aos truques de
nossa infância adorável, que somente troca de corpo: pequeno para um maduro -,
mas que em sua essência a necessidade de ser livre para criar, construir, nasce
de nossa criança interior.
No mais, ilações à parte,
agradecemos ao saudável e sempre amistoso bate papo.
Um fraterno abraço.
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