sábado, 28 de janeiro de 2017

FILOSOFANDO A TRANSIÇÃO

Filosofando...

Salve, gente bacana...
Sempre que podemos estamos abertos a conversas que nos instigam a pensar e a remexer dentro de nossos mais profundos rincões internos que nos conduzem a perceber situações e condições que transcendem a simples imagem que por si só já diz muito.
Nesse sentido, trocando ideias sobre a seguinte frase:

"Aquilo em que você acredita, você pode perceber. E aquilo que você pode perceber, você pode acreditar..." (Autor não identificado).

Voltamos nossa atenção para a imagem abaixo:
Consciência Livre
A proposta de diálogo era interpretar a mesma frase somando-a à imagem acima que apresenta uma espécie de truque ótico ou ainda uma mensagem subliminar.
E é nesse âmbito que nossas percepções se expandem e nossa assinante do Blog interage apresentando a seguinte interpretação:

“As crianças, de fato, estão inseridas em um mundo inocente, puro e livre para criarem o que quiserem. A menina, está totalmente imersa no mundo da criação e, apesar de ser uma criança, seu semblante é sério e focado. Já o menino apresenta-se em um nível acima nesse processo criativo. Observa-se que é ele quem acaba ajudando a menina a fazer a transição do mundo da criação para o mundo real. Ela empilha os bloquinhos no mundo mental criando seus prédios e ao mesmo tempo fornece os bloquinhos para que o menino crie estes mesmos prédios no mundo real, porém adulto...”.

A interpretação psicológica e a leitura vai mais além, ao considerarmos que essa espécie de transição do mundo das ideias para a phisys se dá pela força Yang, e não pela manifestação Yin, ou seja, o masculino é quem leva do imaterial (ou outro plano, ou dimensão) para o material . Não se pode vislumbrar o rosto do jovem, como ocorre com a seriedade da menina, mas o fato dele se valer de uma árvore e se arriscar em um equilíbrio aéreo nos oferece quase que ludicamente a transição da Era de Peixes para a Era de Aquário, onde o Homem começa a receber as influências de seu feminino interno – ou retomar seu lado criança, puro, natural. E a menina, apresentando uma tenacidade focada na seriedade de, nada mais, nada menos, que um jogo, um brinquedo nos mostra que o feminino é forte e não simplesmente uma manifestação - o que em hipótese alguma faz com que ela perca sua presença e identidade mulher.

Brinda-nos a conclusão – sempre aberta a novas interpretações – que o mundo adulto está sempre aberto aos truques de nossa infância adorável, que somente troca de corpo: pequeno para um maduro -, mas que em sua essência a necessidade de ser livre para criar, construir, nasce de nossa criança interior.

No mais, ilações à parte, agradecemos ao saudável e sempre amistoso bate papo.


Um fraterno abraço.


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